O lançamento da pré-candidatura do deputado federal ACM Neto (DEM) à prefeitura de Salvador, realizado anteontem, praticamente põe fim à possibilidade de haver poucas candidaturas na disputa pela prefeitura de Salvador. Tanto para os partidos da oposição, quanto para os da base aliada, a decisão dos democratas praticamente inviabiliza a tentativa de uma só candidatura antigovernista na capital, ao mesmo tempo em que desobriga os partidos alinhados ao PT de abrir mão de suas pretensões.
No PMDB, o efeito pulverizador da pré-candidatura de ACM Neto foi sentido de ime diato. “Eu não acredito mais em união das oposições. A decisão de ACM Neto, ele não comunicou, nem conversou com ninguém com quem ele vinha conversando. Foi tomada para tentar resolver o problema do partido dele, o DEM, e perdeu-se o projeto político”, avaliou o pré-candidato peemedebista, o radialista Mário Kertész. A eleição em Salvador é avaliada como prioritária pelo DEM, partido que atualmente não tem prefeito em capitais e espera recuperar o poder na terceira maior cidade do país.
Diante da dificuldade de união das oposições no primeiro turno, Kertész já admite repensar sua disposição em disputar a prefeitura. “Não decidi ainda o que vai acontecer. O meu projeto era o de união das oposições. É uma coisa para a gente decidir com calma nos próximos dias”, ponderou. Enquanto os peemedebistas trabalham nos bastidores, os olhos políticos se voltam para as negociações entre o DEM e o PSDB, que podem se unir para 2012. (As informações do Correio)
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