O secretário de Defesa americano, Leon Panetta, lembrou, um ano depois, a operação que terminou com a morte de Osama Bin Laden como uma longa sucessão de momentos tensos, em que só restava roer as unhas e esperar os resultados a milhares de quilômetros de distância.
"Está claro que não há um tipo de fórmula mágica para destruir com um golpe a Al-Qaeda", declarou Panetta na sexta-feira, 27, a bordo do avião militar que o levava de volta a Washington, após a sua primeira viagem pela América Latina.
Mas "não acho que reste alguma dúvida de que os Estados Unidos são um país mais seguro graças à operação Bin Laden" de 2 de maio de 2011, acrescentou Panetta, que era na época diretor da Agência Central de Inteligência (CIA).
Panetta, que comandou a operação na sede da agência, manteve contato permanente e simultâneo com o almirante William H. McRaven, chefe do corpo das Forças Especiais americanas em Jalalabad (Paquistão) e com a Casa Branca, onde o presidente Barack Obama estava com seus principais assessores de segurança nacional.
Foi uma longa noite com "momentos para roer as unhas", lembrou Panetta com um sorriso aos jornalistas. Após meses de coleta de informações, de monitoramento incessante da casa em Abbottabad (Paquistão) e de análise de diferentes opções, o presidente tinha dado a ordem final 48 horas antes, ainda sem tener certeza absoluta de que Bin Laden estava lá. (As informações da Agência AFP)
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