O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, afirmou nesta sexta-feira (30) que o governo de seu país sabe, com base em informações obtidas por seus serviços de espionagem, que a Síria “preparou cuidadosamente” e com dias de antecedência o ataque com armas químicas da madrugada de 21 de agosto.
Kerry afirmou que o ataque contra Ghouta, uma área dominada por rebeldes nas proximidades de Damasco, deixou um total de 1.429 mortos, inclusive 426 crianças. Kerry disse que os dados constam de uma análise das informações que o governo norte-americano tornou pública enquanto ele discursava.
O secretário de Estado dos EUA declarou ainda que qualquer eventual ação militar norte-americana contra o governo sírio será “limitada” e não incluirá tropas terrestres, diferentemente do que ocorreu no Iraque e no Afeganistão. “Seremos julgados duramente pela história se fecharmos os olhos”, disse ele.
Segundo o chanceler norte-americano, funcionários do governo sírio visitaram o local do ataque nos três dias que antecederam o ataque, com o objetivo de fazer “preparativos”. Kerry afirmou que as armas foram lançadas em foguetes disparados de armas controladas pelo governo.
Kerry disse que o relatório com a análise considera “altamente improvável” que rebeldes sírios tenham cometido o ataque e pediu que as pessoas leiam o documento. (As informações da Associated Press)
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