O presidente dos Estados Unidos Barack Obama anunciou na tarde deste sábado (31) que fará uma intervenção militar na Síria, por conta do ataque químico que matou 1429 pessoas, inclusive 426 crianças, no subúrbio de Damasco no dia 21 de agosto. Durante o pronunciamento da Casa Branca, Obama disse que é necessário dar uma resposta ao ataque. O presidente americano informou que apesar da decisão, ainda vai aguardar o apoio da Câmara dos Deputados do país, já que os EUA não teve apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), nem do parlamento britânico. O congresso americano está em recesso até do dia 9 de setembro
Em um pronunciamento divulgado na emissora estatal de televisão, o primeiro-ministro sírio Wael al-Halqi, afirmou que Exército da Síria está “com o dedo no gatilho” e pronto para um potencial ataque contra o país. Apesar de a Síria negar, os EUA acreditam que o regime do presidente Bashar al-Assad utilizou armas químicas baseados nas provas obtidas por seus serviços de inteligência e, com isso, justificam a ação militar.
De acordo com a Folha de S.Paulo, Obama passou a manhã reunido com conselheiros de segurança nacional, incluindo o secretário de Estado americano, John Kerry, o secretário da Defesa, Chuck Hagel, entre outros conselheiros da Casa Branca relacionados com o assunto. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse mais cedo que os EUA deveriam exibir as provas que dizem ter de que o regime é culpado pelas mortes e que esse material apresentado pela inteligência americana é insuficiente.
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