Após reunião nesta quinta (31) entre a Embratur, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e as empresas aéreas, foram assumidos três compromissos. O primeiro é que a Anac vai monitorar os preços das passagens no período da Copa do Mundo a cada 15 dias.
Atualmente, o acompanhamento é feito mensalmente. O segundo é que as empresas vão apresentar 15 dias após o sorteio das chaves da Copa, que acontece em 6 de dezembro, os pedidos de mudanças na malha aérea para o evento.
E o terceiro é que haverá um texto no site das empresas nos próximos dias alertando que a malha aérea vai mudar no período. As companhias só terão disponível a malha aérea para as cidades sede da Copa do Mundo em janeiro, quando os clientes poderão ter a oferta de passagens aéreas para essas localidades a tarifas mais acessíveis.
“A tendência é ter mais oferta. Com mais oferta, o preço pode vir a cair”, disse o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys. Os voos disponíveis atualmente para o período dos jogos da Copa não correspondem ao que será ofertado na ocasião.
A orientação para quem planeja viajar durante a Copa é que espere a definição. Segundo relato da Abear, pela experiência de outros torneios mundiais, o tráfego aéreo tende a diminuir nos locais onde não há jogos. No Brasil, cerca de 70% do tráfego aéreo provém de turistas de negócios e eventos.
“Majoritariamente, teremos a substituição de turistas de terno e gravata por turistas com camisa da seleção”, disse o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz. A expectativa da entidade é de que, mesmo na Copa, a taxa de desocupação dos voos, que atualmente é de 20% a 25%, se mantenha. (As informações do Correio)
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