O Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed-BA) encaminhou ofício ao Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) e ao Ministério da Saúde (MS) solicitando investigação no encerramento de contratos de médicos que atuavam no interior baiano, em decorrência da contratação de profissionais do programa Mais Médicos.
Conforme o documento elaborado pelo sindicato, no início de novembro, quatro médicos foram demitidos de suas funções nas cidades de Caldeirão Grande, São Felipe e Seabra (respectivamente a 368 km, 182 km e 478 km de Salvador), para que profissionais cubanos, recém-chegados ao Brasil, ocupassem as vagas.
O presidente do Sindimed-BA, Francisco Magalhães, acredita que tal atitude está sendo tomada pelas prefeituras como forma de reduzir despesas com o pagamento desses profissionais.
"Como o profissional selecionado pelo programa recebe uma bolsa paga pelo governo federal, a prefeitura está isenta do pagamento do seu salário. Para os prefeitos, é mais barato retirar um médico que já atua e substituí-lo por um estrangeiro", disse.
Segundo informações da assessoria de comunicação do MP-BA, até o final da tarde de ontem, o órgão ainda não havia recebido o ofício. O MS também nega o recebimento do documento. (As informações do A Tarde)
Nenhum comentário:
Postar um comentário