Garoto carrega bote inflável até o mar em São Tomé de Paripe. Apesar de parecer brincadeira inocente, equipamento inflável é perigoso no mar
Em São Tomé de Paripe, alugar uma boia, um bote ou até mesmo um colchão inflável custa R$ 8 a hora. Por causa do mar calmo, pais se sentem despreocupados; crianças e adolescentes acreditam deslizar seguros sobre as águas. Mas é aí que navega o perigo. “Objetos infláveis não devem ser usados, em hipótese alguma, em lugar de correnteza, seja rio ou mar”, explica o presidente da Associação Baiana de Salvamento Aquático, Pedro Barreto.
Segundo Barreto, equipamentos infláveis são contraindicados não apenas para crianças, mas para qualquer pessoa que não tenha experiência de nado no mar — já que a perda do equipamento pode resultar no afogamento do banhista. “Não há uma corda que, ligada ao corpo, possa facilitar a recuperação do equipamento”, afirma.
No último fim de semana, Vagner da Silva Matos, 15 anos, brincava com dois amigos mais o pai, Valmir Barbosa, 42, usando um colchão inflável como boia na praia de Barra do Jacuípe. O equipamento acabou atingido por uma onda e virou. Pai e filho morreram afogados. (As informações do Correio)
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