quarta-feira, 2 de julho de 2014

DESFILE DO 2 DE JULHO ABRE ESPAÇO PARA DISPUTAS POLÍTICAS

Festa da Independência da Bahia, nesta quarta-feira, 2, em ano de eleição é sinônimo de participação massiva de políticos, principalmente candidatos às eleições de outubro. Como sempre, cada partido e coligação desfilará em uma ala. Mas, com o fim da lua de mel entre o governador Jaques Wagner (PT) e o prefeito ACM Neto (DEM), que apoiam candidaturas adversárias na sucessão estadual, não será surpresa se ocorrerem confrontos entre militantes petista e demistas ao longo do cortejo do 2 de Julho.

Além dos seis candidatos ao governo do estado - Rui Costa (PT), Paulo Souto (DEM), Lídice da Mata (PSB), Marcos Mendes (PSOL), Rogério Da Luz (PRTB) e Renata Mallet (PSTU) -, pelo menos três postulantes ao Palácio do Planalto anunciaram presença na festa cívica baiana: Eduardo Campos, do PSB, Luciana Genro, do PSOL, e Zé Maria, do PSTU.

Manifestações - Outro ingrediente que deve esquentar o desfile são os protestos. Professores, técnico- -administrativos e estudantes da Uesb, Uesc, Uefs e Uneb marcaram encontro no largo da Lapinha, às 8h, para iniciar ato que deve seguir o cortejo.
Informam que o movimento estará mobilizado mais uma vez para reivindicar melhores condições de trabalho e estudo, além de 7% da Receita Líquida de Impostos para o orçamento das universidades estaduais.

Vão levar cartazes e faixas para denunciar "os efeitos da crise financeira, como a falta de professores, atrasos nos pagamentos de bolsas e fornecedores, infraestrutura deficitária e negação de direitos trabalhistas".

Proibido - Pelas regras do jogo eleitoral, os candidatos não poderão fazer campanha aberta (embora muitos já estejam fazendo desde o ano passado) no cortejo do 2 de Julho. Isto significa que cartazes com nomes e números de candidatos são vetados, mas na prática a propaganda irregular corre solta, e caberá à Procuradoria Regional Eleitoral punir os que burlam a lei. De acordo com a Legislação Eleitoral, somente a partir de domingo, dia 6 de julho, é que a propaganda relativa a eleições está autorizada. (As informações do A Tarde)

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