O futuro do Bahia na Série A passa por dois técnicos com trabalhos elogiados na Série B. Gilson Kleina, campeão do acesso com o Palmeiras, ano passado; e Márcio Araújo, que trouxe o Bahia de volta à elite, em 2010; estão em negociação e foram contatados ontem.
O vice-presidente Valton Pessoa e o diretor de futebol Ocimar Bolicenho desejam fechar até amanhã o acordo com o substituto de Marquinhos Santos. Assim, o técnico chegaria a Salvador com tempo mínimo para ver e escalar o time para domingo enfrentar o Palmeiras, no Pacaembu, em São Paulo. O Bahia tem nove partidas sem ganhar no Brasileiro e caiu para a vice-lanterna ao encerrar a 12ª rodada.
Kleina, 46 anos, foi demitido do próprio Palmeiras em maio. Pela rescisão, tem direito a uma multa equivalente a três salários: R$ 600 mil. Mas o benefício é cancelado caso acerte com qualquer clube. O Bahia reluta em pagar o mínimo de R$ 200 mil mensais, além dos custos extras com a nova comissão técnica. Não há no Fazendão auxilar para ser o interino, pois a diretoria não usa o modelo de comissão técnica fixa. Hoje, às 15h, na reapresentação do elenco, assume Charles Fabian, técnico do Sub-20 e campeão Brasileiro em 1988.
A preocupação com Márcio Araújo, 54 anos, é diferente. O salário não é empecilho, mas sim se o treinador estaria atualizado com o mercado e se teria nomes para montar a comissão técnica de imediato. Após o Bahia, onde tem o trabalho e o perfil elogiado pelos funcionários e saiu com salários em atraso e sem receber a premiação pelo acesso, Márcio só trabalhou no São Caetano, do fim de 2011 a maio de 2012. Disputou Série B e Paulista. Outra via Demitido do Grêmio ontem, Enderson Moreira, de boa campanha com o Goiás em 2013, é outro nome que agrada à diretoria. Foi cogitado em dezembro e, sem emprego, pode ser procurado. (As informações do Correio)
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