domingo, 27 de julho de 2014

QUALIDADE DO AR NA BAHIA É BOA, APONTA LEVANTAMENTO

O Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema) divulgou o primeiro estudo com resultados das redes de monitoramento da qualidade do ar no Brasil e apontou que a situação do ar no estado ainda é boa. A Bahia possui 23 estações de monitoramento: nove na capital e 14 na região metropolitana. Na Bahia, os poluentes mais encontrados são monóxido de carbono, dióxido de enxofre, ozônio e material particular inalável inferior a 10 micrômetros (MP10), principalmente em regiões com aumento da frota veicular.

Um balanço da Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador) mostra que, de 2002 dezembro de 2013, a frota de carros em Salvador aumentou em 321,8 mil. O número de motocicletas cresceu para 110,5 mil. Em 2002 eram 27,855 mil. Mesmo com este aumento, Ademilson Zamboni, pesquisador e coordenador das relações institucionais do Iema, garantiu que a situação de Salvador não é crítica em relação à qualidade do ar.

O coordenador ressaltou que os poluentes detectados com maior frequência pelas redes de monitoramento são típicos dos veículos, os derivados da queima de combustível, mas a indústria também tem influência. De acordo com Eduardo Topázio, coordenador de monitoramento dos recursos ambientais e hídricos do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), nenhuma das estações de Salvador apresentou uma taxa ruim da qualidade desde o inicio da operação, em 2012.

"A única estação que apresentou um alerta foi a da avenida ACM/Detran. Na ocasião estava sendo feito um recapeamento asfáltico no local, o que diminuiu a qualidade do ar", relatou. Além desta, as estações que apresentam característica regular do ar são as do Dique do Tororó, Pirajá e Rio Vermelho. Recentemente, a rede instalada no Largo dos Mares foi depredada por vândalos. O equipamento é importado da França e custa R$ 1 milhão. (As informações do A Tarde)

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