Rodrigo Pastana Jorquera, que ontem deixou o cargo de superintendente do Figueirense para ser anunciado hoje como diretor de futebol do Bahia, traz na bagagem também um processo por improbidade administrativa. A suspeita é de irregularidades no convênio firmado entre a prefeitura de Barueri e o Grêmio Barueri Futebol Ltda, do qual Pastana foi sócio entre julho de 2008 e maio de 2011.
A ação proposta pelo Ministério Público de São Paulo (MP/SP) aponta indício de uso de verba pública de maneira irregular, principalmente, para o pagamento de salário de jogadores. Em março de 2012, a juíza Nilza Bueno da Silva, da Vara da Fazenda de Barueri, decidiu bloquear os bens de oito pessoas e duas empresas no valor de R$ 18,5 milhões, mas, após liminar concedida pelo Tribunal de Justiça, em abril daquele ano, a quantia caiu para R$ 1.300.982,51.
Além de Pastana e dos outros cinco sócios no Grêmio Barueri, incluindo seu pai, Walter Jorquera Sanches, que foi secretário de Esporte do município paulista, respondem o atual prefeito de Barueri, Gil Arantes; e seu antecessor Rubens Furlan. O processo ainda está em andamento. Os investigados tentaram desbloquear os bens junto à Justiça paulista, mas o último recurso, em agosto do ano passado, foi negado. A última movimentação foi no dia 23 de julho, há uma semana. (As informações do Correio)
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