segunda-feira, 22 de agosto de 2016

GOVERNO DEVERÁ FECHAR ORÇAMENTO DE 2017 SEM PREVER AUMENTO DE TRIBUTOS

A equipe econômica deverá finalizar nos próximos dias a proposta de orçamento para o ano de 2017 e a expectativa, segundo interlocutores do governo, é de que o documento final não contemple aumento de tributos. Porém, poderá trazer corte de despesas em relação ao estimado anteriormente. O martelo deverá ser batido até a próxima quarta-feira (24), mas ainda não há data fechada para o anúncio dos números pelo governo. Pelas regras, a proposta de orçamento tem de ser apresentada ao Congresso Nacional até o fim de agosto.

Para o próximo ano, o governo já anunciou a meta de que o déficit primário (despesas acima de receitas, sem contar juros da dívida pública) fique em até R$ 139 bilhões para as suas contas - o segundo maior da série histórica, que tem início em 1997. O valor ficará abaixo, porém, da previsão de um rombo nas contas públicas de até R$ 170,5 bilhões neste ano.

O ano de 2017 será o terceiro seguido em que o déficit público fica acima da marca dos R$ 100 bilhões e o quarto com resultado no vermelho.
Em junho, o governo informou que, para cumprir a meta fiscal de 2017, terá que fazer um “esforço arrecadatório” de R$ 55,4 bilhões. Para chegar a esse resultado, o governo informou que pretende vender ativos, como empresas públicas, e obter receitas com concessões. Uma lista de ativos a serem vendidos, e de concessões que poderão ser levadas adiante, sairá nas próximas. A alta de tributos, apesar de improvável, ainda não foi totalmente descartada pela equipe econômica.

Crescimento da economia - O governo já informou, na semana passada, que subiu de 1,2% para 1,6% a sua estimativa para o crescimento oficial do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017 - valor que constará na proposta de orçamento federal para o ano que vem. Isso ajudará um pouco o governo a fechar as suas contas. Com uma expansão maior da economia, a previsão de receitas com impostos também subirá em relação ao estimado anteriormente.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira. (As informações do G1)

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