A CBF marcou o anúncio do novo treinador da seleção brasileira para o fim de julho. Luiz Felipe Scolari, conforme reportagem do jornal o Estado de S. Paulo, disse que está disposto a reassumir o posto, desde que a CBF negocie sua liberação do Palmeiras, com quem possui contrato até 2012.
“Terão de negociar com o Palmeiras. Não vou romper meu contrato. Se o clube me liberar, tudo bem”, disse Felipão a amigos, segundo o jornal.
O técnico dizia que o time alviverde era prioridade. O presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzo, declarou que o ideal seria se o técnico se limitasse a trabalhar no clube, mas autorizaria “repartir” Felipão caso a CBF enviasse proposta oficial.
O alto valor pago pelo Palmeiras para Felipão (R$ 700 mil mensais) não chega a desestimular a CBF, que descarta ter um treinador conciliando funções na seleção e no clube.
Felipão está em Johanesburgo para acompanhar a decisão da Copa do Mundo entre Espanha x Holanda, atuando como comentarista para uma TV sul-africana. Na quinta-feira ele será apresentado como novo técnico do Palmeiras.
A relação entre Felipão e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, é colocada como um dos entraves para a volta do treinador à seleção. No entanto, a falta de nomes de peso para o cargo de comandante do time nacional fortalece Felipão.
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