domingo, 23 de dezembro de 2012

PAULO CÂMARA É INDICADO DA BASE DE NETO PARA PRESIDIR LEGISLATIVO

O vereador Paulo Câmara (PSDB) deu um passo largo para eleger-se, no dia 2 de janeiro, o presidente da Câmara Municipal de Salvador pelos próximos 2 anos. O tucano conseguiu o apoio de 28 vereadores da base governista do prefeito eleito ACM Neto (DEM), que se reuniram ontem.

Do encontro, saiu um acordo no qual Câmara seria eleito no primeiro biênio, e o vereador Carlos Muniz (PTN) receberia o apoio da base para ocupar o cargo nos dois últimos anos da gestão de Neto (2015 e 2016). “Participei do processo para articular essa unidade. Festejo a atitude responsável de todos os membros de nossa base, para evitar disputas”, disse o prefeito eleito.

Até sua entrada em cena para mediar o acordo, Câmara e Muniz articulavam candidaturas paralelas, o que dividiria os votos dos governistas e tornaria possível a vitória de um candidato de oposição.

Com a união, o tucano já estará eleito se os 28 vereadores que participaram da reunião confirmarem os votos em seu nome. Com a vitória de um aliado bem encaminhada, Neto defendeu que haja um acordo com a oposição. “O ideal é que haja (acordo), agora a bola está no pé de Câmara. Caberá a ele articular todos os partido. É importante que a oposição tenha representação na Mesa Diretora”, disse.

Segundo o vereador, estas conversas com oposicionistas começarão ainda antes do Natal. “Vamos dialogar com PT, PCdoB, Edvaldo Brito (PTB), com Odiosvaldo Vigas (PDT), para fazer uma chapa única”, disse. “Estou aberto a discutir espaços na mesa e nas comissões”, completou. Membro de um partido de oposição, o vereador Edvaldo Brito reclamou que a base governista tenha decidido por um nome sem antes consultar os outros grupos políticos.

“Não quero imposição de candidato, do tipo ‘se você quiser, é esse’. Pela situação da cidade, precisávamos conciliar”, criticou. “Até agora ninguém sentou para conciliar nada comigo, o que significa que eu não valho nada, uma maneira que me ofende”, completou.

Brito, que era um dos nomes fora da base governista que pretendiam disputar a presidência, retirou seu nome da disputa por reconhecer que não tem chances de vitória. “Eu não sou homem de marcar posição”, justificou. A oposição ainda possui os nomes de Aladilce Souza (PCdoB), Henrique Carballal (PT) e Odiosvaldo Vigas. Uma reunião marcada para depois do Natal definirá qual a posição do bloco. (As informações do Correio)

Nenhum comentário:

Postar um comentário