sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

CORPO DE UBIRATAN DE CASTRO SERÁ CREMADO NO JD DA SAUDADE

Um dos mais especiais griots (contadores de histórias) da Bahia. Desta forma foi definido por amigos e admiradores o historiador baiano Ubiratan Castro, de 64 anos, diretor da Fundação Pedro Calmon, ligada à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, que morreu na manhã desta quinta-feira, 3, na UTI do Hospital Espanhol.
Durante o velório do professor, ontem à tarde, no Palácio da Aclamação, houve quem lembrasse que griot é uma transliteração para o francês (guiriot) da palavra portuguesa "criado". "Criado da história", rememora Cristina Dias, militante do movimento negro baiano.

Mestre Ubiratan, como era conhecido na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia (FFCH-Ufba), ou Bira Castro, como era chamado pelos amigos e colegas de trabalho, morreu de infecção, dois meses após ter sido internado por conta de uma insuficiência renal.

O corpo do professor será cremado nesta sexta-feira, 4, às 10h, no Cemitério Jardim da Saudade (Brotas). "Foi meu mestre! Eu me espelhava no estilo que ele tinha de trabalhar e pesquisar. Era acadêmico encastelado e mantinha contato permanente com o povo baiano", disse o historiador e professor Jaime Sodré. Também professor da Ufba, o antropólogo Ordep Serra lembrou com saudade: "Um intelectual destacado e importante para o povo negro". (As informações do A Tarde)

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