quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

MERCADO CONSIDERA ALTA DOS COMBUSTÍVEIS E AÇÃO DA PETROBRAS CAI 5%

As ações ordinárias (com direito a voto) da Petrobras caíram 5,12% nesta quarta-feira, com o mercado considerando os reajustes de combustíveis anunciados na véspera (6,6% para gasolina e 5,4% para diesel) insuficientes para estancar a sangria de caixa da empresa.

As altas devem engordar o caixa entre R$$ 6,9 bilhões e R$$ 7,8 bilhões ao longo do ano, segundo analistas. Mas a expectativa de aumentos maiores do que os concedidos frustraram o mercado. Além disso, as perdas acumuladas por causa da defasagem de preços em relação ao mercado internacional foram maiores no ano passado do que serão os ganhos em 2013.

Foram R$$ 25,1 bilhões pelo ralo em 2012, no cálculo do Bradesco, montante tido como irrecuperável. “A decisão do reajuste parece ter partido do princípio de que é melhor pouco do que nada. Mas a verdade é que este pouco não sana as pressões sobre o caixa”, disse a analista da Concórdia, Karina Freitas.

Segundo uma fonte da petroleira, a companhia só deve voltar a pleitear reajustes de combustíveis na próxima revisão do plano de negócios quinquenal, em meados do ano. Até lá, com a inflação em alta, não se considera haver espaço para novos pedidos, embora a defasagem se mantenha alta e deva continuar sendo exposta mensalmente ao conselho de administração da empresa.

Em setembro de 2012, a direção da petroleira cogitou cortar projetos por falta de caixa, caso não recebesse aumento neste mês. Os reajustes conferidos desde junho passado devem assegurar os projetos da companhia até a próxima revisão. (As informações da Agência Estado)

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