A Vara de Execuções Penais do Distrito Federal autorizou que o ex-chefe da Casa Civil, José Dirceu possa trabalhar fora do presídio da Papuda, após o pedido ser aceito pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A juíza Leila Cury autorizou nesta terça-feira (1º) a transferência de Dirceu do presídio da Papuda para o Centro de Progressão Penitenciária (CPP), onde os presos em regime semiaberto têm permissão para trabalhar, a qualquer momento. Dirceu vai prestar serviços no escritório do advogado José Gerardo Grossi, em Brasília, como auxiliar de biblioteca. O condenado fará pesquisa de jurisprudência de processos e receberá R$ 2,1 mil como remuneração.
A jornada é das 8h às 18h, com uma hora de almoço. O pedido de trabalho externo havia sido negado pelo ministro Joaquim Barbosa, agora aposentado, quando ele ainda era relator do mensalão. O argumento era de que ele não teria cumprido um sexto da pena de sete anos e 11 meses a que foi condenado. O trabalho externo havia sido apoiado em um parecer do próprio procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O novo relator da Ação Penal 470, Luís Roberto Barroso, decidiu que Dirceu pudesse trabalhar fora do presídio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário