sábado, 31 de janeiro de 2015

BAHIA É O ESTADO COM O 6º MAIOR DÉFICIT NO SETOR PÚBLICO EM 2014

Os estados da federação também registraram déficit em suas contas – o primeiro da série histórica, que começa em 2001. Enquanto a União fechou o ano com um déficit de R$ 20,5 bilhões, os governos regionais com um rombo de R$ 7,8 bilhões. Na Bahia, o rombo é de R$ 696 milhões. A Secretaria da Fazenda (Sefaz/BA), por email, contestou os dados do Banco Central. “A Bahia não apresentou déficit primário em 2014. O estado encerrou o ano com superávit de R$ 1,128 bilhão, acima da meta estabelecida na LOA (Lei Orçamentária Anual) e também acima do exercício anterior, superavitário em R$ 300,87 milhões (2013)”.

Para a Sefaz, 2015 será “um ano em que será necessário manter a política de ‘apertar o cinto’, controlando o fluxo de caixa e buscando novas estratégias para manter o ritmo de crescimento da arrecadação”, mas nega que haja previsão de contingenciamento. Os municípios, por outro lado, tiveram resultado positivo de R$ 5,5 bilhões (0,11% do PIB).

Empresas estatais em todas as esferas tiveram déficit de R$ 4,3 bilhões (0,08% do PIB). Para 2015, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que o governo se compromete com um superávit primário de 1,2% do PIB, ou de R$ 66,3 bilhões. Desde que assumiu a pasta, Levy anunciou uma série de medidas para ampliar a arrecadação de impostos e cortar gastos.

Já o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), considerou que os resultados negativos das contas do setor público são um “veneno” oriundo da “irresponsabilidade” do governo Dilma.“O que estamos percebendo agora de forma clara é que o governo não priorizou o Brasil. Priorizou as eleições. Medidas que agora estão sendo tomadas, se tivessem sido tomadas de forma responsável ao longo do ano passado, certamente minimizariam os efeitos para a população brasileira”, afirmou Aécio. (As informações do Correio)

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