Enquanto está faltando água no Sudeste, os reservatórios baianos para uso geral estão dentro do previsto para essa época do ano. As barragens de Ipitanga I e II estão com 95% de sua capacidade máxima de acumulação, a barragem Joanes I está com 75%, a Joanes II está com 86%, a barragem de Santa Helena está com 94,22% e a barragem de Pedra do Cavalo está com 70%. Os dados são da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa).
Dos 364 municípios baianos onde a empresa atua, apenas Caetité encontra-se em situação de racionamento, por conta do período de escassez de chuvas. Ainda segundo a Embasa, a Rregião Metropolitana de Salvador não tem problema de produção de água com a disponibilidade de utilização de 54 mil litros por segundo para um horizonte acima do ano 2050. Os problemas enfrentados em termos de abastecimento são causados por ligações clandestinas e desperdício de água.
Um estudo feito pela empresa apontou que nas áreas com problemas de infraestrutura e saneamento básico, a distribuição de água torna-se irregular devido ao alto consumo gerado pelas ligações clandestinas. A Embasa também identificou cerca de mil lava a jatos irregulares em Salvador que causam um desperdício de água em torno de 51 milhões de litros por mês. Quantidade de água que seria suficiente para abastecer 5,1 mil famílias de cinco pessoas cada durante o mesmo período.
As perdas de água na rede distribuidora de Salvador causadas por vazamentos são da ordem de 20% do total distribuído. Do total do volume consumido pelas residências, cerca de 15% a 30% são desperdiçados, o que pode elevar a conta de água em até 40%.
O Boletim de Acompanhamento dos Reservatórios do Nordeste divulgado pela Agência Nacional de Águas (ANA) também confirma que os reservatórios baianos estão cheios e vão muito bem. Sete reservatórios baianos – Bandeira de Melo, Poço do Magro, Pindobaçu, Ipitanga I, Morrinhos, Cobre e Aipim – atingiram 100% da sua capacidade. (As informações do Correio)
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