Em meio às críticas de centrais sindicais, da oposição e até mesmo de aliados ao ajuste fiscal anunciado pelo governo, a presidente Dilma Rousseff defendeu nesta terça-feira, 27, o pacote de medidas do Palácio do Planalto que, segundo ela, vai promover um “reequilíbrio fiscal para recuperar o crescimento da economia o mais rápido possível”.
Na primeira reunião ministerial do ano, Dilma pediu que os ministros façam “mais com menos”, cobrou eficiência e convocou a equipe a travar uma “batalha pela comunicação”, levando a posição do governo à opinião pública e assegurando que o Planalto não se distanciou um “milímetro” do projeto vencedor das eleições. “Os ajustes que estamos fazendo são necessários para manter o rumo, para ampliar as oportunidades, preservando prioridades sociais e econômicas do governo que iniciamos há 12 anos.
As medidas que estamos tomando e que tomaremos vão consolidar e ampliar um projeto vitorioso nas urnas por quatro eleições consecutivas e que estão ajudando a transformar o Brasil”, discursou Dilma, ao abrir a reunião ministerial na Granja do Torto. “Estamos diante das necessidade de promover um reequilíbrio fiscal para recuperar o crescimento da economia o mais rápido possível, criando condições para a queda da inflação e da taxa de juro no médio prazo, garantindo a geração de emprego e renda”, prosseguiu a presidente. “As mudanças que o País espera, precisa, para os próximos quatro anos dependem muito da estabilidade e da credibilidade da economia.”
De acordo com Dilma, as mudanças anunciadas pelo Palácio do Planalto “têm caráter corretivo” e são “estruturais”. “Vamos adequar o seguro desemprego, abono salarial, pensão por porte, auxílio-doença às novas condições socioeconômicas do País”, assegurou. “Reduzimos em 1/3 o limite orçamentário de todos os ministérios neste início de ano, lembro a cada um dos ministros que as restrições orçamentárias exigirão mais eficiência nos gastos, tarefa que - estou certa - todos executarão com excelência. Vamos fazer mais gastando menos”, cobrou Dilma. (As informações do Estadão)
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