quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

DILMA DEFENDE AJUSTES E PEDE QUE MINISTROS FAÇAM 'MAIS COM MENOS'

Em meio às críticas de centrais sindicais, da oposição e até mesmo de aliados ao ajuste fiscal anunciado pelo governo, a presidente Dilma Rousseff defendeu ontem o pacote de medidas do Planalto que, segundo ela, vai promover um “reequilíbrio fiscal para recuperar o crescimento da economia o mais rápido possível”.

Na primeira reunião ministerial do ano, Dilma pediu que os ministros façam “mais com menos”, cobrou eficiência e convocou a equipe a travar uma “batalha pela comunicação”, levando a posição do governo à opinião pública e assegurando que o Planalto não se distanciou um “milímetro” do projeto vencedor das eleições.

“Os ajustes que estamos fazendo são necessários para manter o rumo, para ampliar as oportunidades, preservando prioridades sociais e econômicas do governo que iniciamos há 12 anos”, discursou Dilma, ao abrir a reunião na Granja do Torto.

Para Dilma, as mudanças anunciadas pelo Palácio do Planalto “têm caráter corretivo” e são “estruturais”. “Vamos adequar o seguro-desemprego, abono salarial, pensão por morte, auxílio-doença às novas condições socioeconômicas do país”, assegurou.

“Reduzimos em 1/3 o limite orçamentário de todos os ministérios neste início de ano, lembro a cada um dos ministros que as restrições orçamentárias exigirão mais eficiência nos gastos, tarefa que - estou certa - todos executarão com excelência. Vamos fazer mais gastando menos”, cobrou.

Ao falar da legislação trabalhista, Dilma pediu que os 39 ministros do governo “reajam aos boatos” e “levem a posição do governo à opinião pública”. “Sejam claros, precisos, se façam entender, não podemos deixar dúvidas. Quando for dito que vamos acabar com as conquistas históricas dos trabalhadores, respondam em alto e bom som: ‘Não é verdade’”.

A presidente também garantiu que está apoiando e continuará apoiando “de todas as formas” as questões referentes à crise hídrica na região Sudeste, com investimentos do governo federal, mas ressaltou que, constitucionalmente, são os governos estaduais os responsáveis pelo abastecimento de água.

Sobre corrupção, Dilma prometeu que não vai transigir do compromisso com a “lisura do dinheiro público”, do combate aos malfeitos e da atuação livre de órgãos como a Polícia Federal e o Ministério Público, repetindo o mesmo tom de discurso adotado na campanha eleitoral de 2014. “Nunca o governo combateu com tamanha firmeza e obstinação a corrupção e a impunidade”. (As informações do G1)

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