Um dos principais portões de entrada do turismo na capital baiana, por onde passa uma média anual de 200 mil turistas, o Porto de Salvador está funcionando aquém da capacidade. No prédio novo do Terminal Marítimo de Passageiros, apenas o térreo serve ao embarque e desembarque de cruzeiristas. Para os outros dois níveis, está previsto um projeto de integração porto-cidade, mas o empreendimento tem um ano de atraso.
Apesar da estrutura física do prédio ter sido concluída - também com atraso -, os dois níveis superiores dependem de uma concessão que será feita por meio de arrendamento, de acordo com o presidente da Companhia das Docas do Estado (Codeba), José Rebouças.
A proposta vencedora será aquela que tiver menor preço e melhor projeto de ocupação que vise integrar o porto à cidade. A aposta é ajudar na revitalização do bairro do Comércio, antiga reivindicação do trade turístico.
No entanto, a temporada de cruzeiros é sazonal, ocorre de novembro a março em Salvador. Nos outros meses, a intenção é que o equipamento permaneça em funcionamento e atraia não só turistas como soteropolitanos.
"O terminal de passageiros está completo. Para o empreendimento, falta a parte final de arrendamento. É o projeto que vai tirar o porto daquela velha história de que ele sempre estava de costas para a cidade. Pode ser um restaurante, centro de convenções, área de cultura", ressaltou. (As informações do A Tarde)
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