As eleições batem à porta. É chegado o momento de o povo brasileiro ir às urnas para consolidar a democracia. Todas as armas foram depostas. Quem tinha bala na agulha apresentou suas propostas e quem não tinha, serviu de franco atirador. A democracia permite isso, que pessoas que se julgam pseudo-preparadas, se joguem numa aventura, na tentativa de se tornar parlamentar com apoio popular.
O pior, é que muitos deles serão eleitos pelos votos dos chamados ‘Zé da revolta’, ou os 'votos de protesto', que não priorizam projetos ou candidatos de fato preparados para o parlamento ou governo. É muito fácil encontrar pelas ruas de cidades brasileiras, pessoas que se dizem decepcionadas com a política no Brasil. Os últimos acontecimentos, a exemplo, mensalão, mensalinho, superfaturamento de obras públicas e tantas outras formas de desvio do erário, fazem cair no descrédito a classe política.
Mas é importante separar o joio do trigo. Temos bons candidatos, em todos os níveis, que surgem como alternativas nesse rio de lama. Basta olhar para os lados e observar quem de fato trabalha, ou pelo menos quem possa trabalhar em prol da população, quem defenda a vida e diga não ao aborto, quem pode de fato ser o novo, o diferencial dos que já conhecemos.
A Lei da Ficha Limpa chegou em boa hora, apesar da tentiva de confundir o seu entendimento, ela aponta e deixa claro em quem não devemos votar. É o nosso direito saber da vida pregressa dos homens públicos que são escolhidos por nós para conduzir os destinos do Município, do Estado e do País. Banir da vida pública quem não pensa no coletivo, na maioria da população, é o nosso dever enquanto eleitor. Por isso, na hora de votar, pense nisso e, acima de tudo, vote certo!
Por: Jorge Ribeiro
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