A professora brasiliense Patrícia Suguri Cristino, 38 anos, rodou o Brasil para se especializar no ensino de odontologia. Fez graduação na Universidade de São Paulo (USP), especialização no Mato Grosso e veio para Bahia iniciar seu curso de doutorado.
Dá aulas 20 horas por semana e quando está em casa se dedica a ler livros, artigos para melhorar a qualidade de suas aulas. No final do mês recebe R$ 1.910,27 de salário líquido como professora assistente da Universidade Federal da Bahia (Ufba). O problema: suas despesas mensais fixas somam R$ 2.260.
A professora faz parte do grupo de professores da Ufba, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e Instituto Federal da Bahia (Ifba) que aceitou, por unanimidade, aderir à greve nacional que reclama não só do aumento salarial, mas também pede a reestruturação da carreira docente e defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade.
Em todo o país, das 99 universidades e instituições federais de ensino superior do país, 57 estão em greve, segundo o sindicato dos professores federais. (As informações do Correio)
Nenhum comentário:
Postar um comentário