O presidente deposto do Paraguai, Fernando Lugo, disse nesta segunda-feira, 25, que pretende voltar ao poder, buscando o apoio de aliados no país e no exterior para forçar o Congresso a reverter a votação que o derrubou na semana passada.
Lugo, que classifica seu impeachment de rompimento com a democracia, criou um gabinete paralelo, atacou a legitimidade do novo governo e disse que defenderá sua causa na cúpula do Mercosul, que acontece na sexta-feira em Mendoza, na Argentina.
A Suprema Corte paraguaia rejeitou um pedido de apelação de Lugo contra sua deposição. O processo fora aberto com a alegação de que lhe foi negado o direito de um processo justo, como garantido pela Constituição. Mas o painel de três juízes rejeitou o pedido, sem fazer comentários, aparentemente encerrando as vias legais para Lugo retornar ao poder.
Ele também pediu que seu partidários no país, que até agora têm se mantido relativamente calmos, aumentem a pressão contra o novo governo.
"Eu quero resistir até reconquistarmos o poder, porque aqui houve um golpe parlamentar", disse ela nesta segunda-feira. "Eu peço às pessoas do interior, aos jovens e a todos os cidadãos que resistam até voltarmos ao cargo que tivermos de deixar injustamente." (As informações da Agência Estado)
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