Mais de 60 pessoas foram mortas na Síria nesta quinta-feira, em um dos dias mais violentos desde que começou a revolta contra o presidente sírio Bashar Assad, informaram grupos de ativistas e da oposição. Os números fornecidos por eles são diferentes, mas indicam um número elevado de baixas. Segundo os Comitês de Coordenação Local, 61 pessoas foram mortas hoje, na maioria mulheres e crianças. Já o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos informou que 109 pessoas foram mortas nesta quinta-feira, das quais 66 eram civis e 43 soldados do governo.
"Foi um dos dias mais sangrentos na Síria desde que a revolta contra o governo começou em março do ano passado", disse o diretor do Observatório, Rami Abdel Rahman, à Agência France Presse (AFP). Segundo a emissora de televisão Al Jazeera, do Catar, ocorreram violentos combates entre tropas do governo e desertores nas províncias de Alepo e Homs nesta quinta-feira. O subúrbio de Douma, em Damasco, teria sido atingido por disparos de tanques do governo.
A agência de notícias Sana, do governo sírio, disse que um número não determinado de "terroristas" foram mortos em combates com soldados na província de Idlib, perto da Turquia, enquanto forças do governo "apoiadas por locais" atacaram "terroristas que estavam nos esconderijos" em Douma, perto de Damasco. (As informações são da Dow Jones, da agência Ansa e da Agência Estado)
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