Agentes penitenciários das cidades de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), e Itabuna, no sul da Bahia, paralisaram às atividades nesta quinta-feira, 1º, segundo o Sindicato dos Agentes Disciplinares Penitenciários e Agentes (Sindasp).
De acordo com o diretor financeiro do sindicato, Antônio Reis, a mobilização acontece porque cinco presídios já estão com as licitações vencidas há dois anos. No municípios de Serrinha, Juazeiro e Valença, as paralisações aconteceram no mês de julho.
"O Estado constrói o presídio, faz a licitação e uma empresa gerencia por três anos. Porém, em cinco unidades, esse tempo já venceu há dois anos, prejudicando todos os funcionários" afirma o diretor. Durante a paralisação, 30% do efetivo será mantido. "Todos as atividades estão paradas. Apenas os serviços emergenciais funcionam", informa o sindicalista. Ainda segundo ele, as visitas estão suspensas.
Reis também aponta que, em licitações atuais, os salários dos agentes ficam entre R$ 1.200 e R$ 1.500, e que recebem R$ 890,00, sem contar que estão há dois meses com salários atrasados.
Outro dado destacado pelo sindicalista, é a situação do presidio de Lauro de Freitas, que tem 432 internos e conta com apenas 12 agentes. Número bem abaixo do que é indicado pela Organização das Nações Unidas (ONU), que aponta dois agentes para cada sete internos.
Conforme Reis, a categoria já conversou com o secretário Nestor Duarte, da Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização ( Seap) , em maio deste ano, mas não houve avanço nas negociações. Com isso, a categoria planeja uma greve geral para a próxima terça, 6. (As informações do A Tarde)
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