quinta-feira, 1 de setembro de 2016

SALÁRIO MÍNIMO VAI SUBIR PARA R$ 945,80 A APRTIR DE 1º DE JANEIRO

O salário mínimo para o ano que vem ficará em R$ 945,80, anunciou o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira. O valor consta do texto do Projeto de Lei do Orçamento Geral da União de 2017, enviado ontem pelo governo ao Congresso Nacional. A proposta foi entregue por Oliveira e pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ao presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), logo após a posse do presidente Michel Temer.

Além da previsão para o salário mínimo, o texto traz outros parâmetros para a economia brasileira no ano que vem, entre eles estimativas de inflação, de 4,8% pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e de resultado do Produto Interno Bruto (PIB), que mede a soma de todas as riquezas produzidas no país, de crescimento de 1,6%. O projeto prevê taxa de câmbio média de R$ 3,40 para US$ 1 e taxa Selic (juros básicos da economia) de 12,1% ao ano em 2017.

Outra previsão do texto é que o déficit primário do governo deve ficar em 2% do PIB no ano que vem, contra 2,7% do PIB esperados para este ano. Isso porque o governo prevê uma redução de 0,54 ponto percentual nas despesas primárias do Governo Central, que devem passar de 19,84% do PIB em 2016 para 19,30% do PIB em 2017. “Significa que não há nenhum crescimento real. É uma medida rigorosamente de acordo com a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do teto”, afirmou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

O mesmo ministro enfatizou, ainda, que o país passa neste momento por recuperação da confiança, com recuperação dos preços dos ativos, como ações de empresas privadas, e valorização dos títulos públicos. “Isso vem junto com a recuperação da confiança. Em seguida, começam os sinais de recuperação do crédito, a recuperação do consumo e do investimento e, finalmente, a recuperação do mercado de trabalho”, garantiu. “No fim do processo, vamos voltar a ter o país crescendo de acordo com seu potencial”, acrescentou.

Meirelles citou diversos dados para demonstrar o início do processo de recuperação da economia brasileira, como a redução do prêmio de risco do país e das previsões do mercado para inflação, taxas de juros e índices de confiança. “A economia está se recuperando de forma pronunciada”, completou. (As informações do Correio)

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