A identificação de todos os eleitores brasileiros deverá ser feita pela impressão digital nas eleições de 2018, quando o país deverá ter 155 milhões de pessoas aptas a votar, de acordo com informação do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski. Segundo ele, no pleito realizado ontem (3), 1,2 milhão de pessoas foram identificadas pelo sistema biométrico em 60 cidades de 23 estados.
Durante encontro na manhã de hoje (4) no auditório do Palácio Itamaraty, o ministro fez uma exposição sobre o funcionamento do sistema eleitoral brasileiro para a missão de observadores internacionais que veio ao país para conhecer o processo.
“O Brasil hoje é uma democracia consolidada. O sistema eleitoral informatizado, o mais completo do mundo, elimina a possibilidade de fraude e abrevia o levantamento dos resultados das eleições no mesmo dia”, destacou o ministro.
Lewandowski disse aos visitantes que o Brasil está pronto para cooperar com outros países que tenham interesse no sistema. Segundo ele, a participação dos observadores é bem-vinda, porque "ajuda a legitimar o processo eleitoral brasileiro".
A informatização do processo eleitoral começou em 1986 com o recadastramento de cerca de 70 milhões de eleitores. Em 1995 foi criado o primeiro protótipo de urna eletrônica que foi usada no ano seguinte por um terço do eleitorado brasileiro. Em 1998 votaram eletronicamente dois terços da população e em 2000 todos os eleitores utilizaram o sistema.
O presidente do TSE lembrou que o processo é genuinamente brasileiro, com hardware e software desenvolvidos pelo tribunal. (As informações são da Agência Brasil)
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