Um menino de sete anos era torturado e mantido preso dentro de casa em Salvador. O pai e a madrasta do menino são acusados pelo crime e foram presos em flagrante. Quando chegou ao Juizado de Menores de Salvador, na Garibaldi, a criança aparentava menos idade do que possui, por estar muito magro. Ele estava faminto e, no corpo franzino, apresentava as marcas da violência. O menino disse à polícia que era espancado, amarrado e tinha o cabelo arrancado pela madrasta.
Foi por meio de uma denúncia anônima que policiais da Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Criança e o Adolescente (DERCA) chegaram até Ana Lúcia. Ela negou que mantivesse o menino preso, mas admitiu as surras e confessou que queimou as mãos e os pés do garoto. O pai do menino disse que já tinha pedido para a mulher parar de bater na criança e que não sabia das queimaduras. Mesmo se dizendo inocente, o homem, identificado como Marcos foi preso em flagrante junto com Ana Lúcia.
A criança passou a noite na sede do Juizado da Infância e Juventude, em Salvador. A madrasta está presa na DERCA. O pai foi transferido para a Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes, já que a DERCA não tem carceragem masculina. Segundo a polícia, os dois vão responder pelo crime de tortura e podem cumprir pena de dois a oito anos de prisão. (As informações são da TV Bahia)
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