A ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, reafirmou nesta sexta-feira (1º) sua posição contrária ao emprego da energia nuclear pelo Brasil. “Não é uma energia segura, não se sabe o que fazer com os resíduos, e vai ficar, não como um legado, mas como um castigo para as futuras gerações”, afirmou, após participar do seminário Energia Limpa: Oportunidades e Desafios no Brasil.
O evento faz parte da programação da Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) preparatória à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que ocorre de 13 a 22.
Marina desmentiu que o custo da geração nuclear seja baixo. “É uma energia subsidiada com os impostos dos brasileiros para, ao invés de ser uma solução, ser um problema”. Segundo a ex-senadora, os investimentos que vêm sendo efetuados na área nuclear deveriam ser direcionados para outras fontes de geração. Lembrou que a Alemanha está abandonando o uso dessa energia.
Em sua palestra, Marina destacou que o Brasil precisa pensar em energia limpa no contexto atual das crises que o mundo vive, e que são de ordem não só econômica, mas social, ambiental, política e de valores. Trata-se, externou, de “uma crise civilizatória”. Segundo ela, a crise de valores permeia todas as demais. (As informações da Agência Brasil)
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