Teste feito pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) comprovou que as próteses mamárias comercializadas no País da empresa francesa PIP eram fraudadas. Ao analisar 300 lotes de silicones, a Agência detectou problemas de resistência em 41% desse volume.
O teste ainda detectou que as próteses utilizam silicones não aprovados pela Anvisa. Não foi percebido, porém, que gel usado no material pudesse causar problemas para os tecidos e células dos usuários. "Quase metade dos lotes foi reprovada no quesito resistência mecânica", afirmou o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, durante conversa com jornalistas realizada na tarde desta segunda-feira.
A Anvisa gastou R$ 740 mil na realização do teste. Desde 2010, a Agência tinha proibido a comercialização das próteses da PIP e da Rofil, uma fabricante holandesa. Técnicos da Anvisa fizeram inspeções em 15 fábricas de próteses mamárias, sendo 13 no exterior. (As informações do Agência Estado)
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