Sem coturno, quepe ou pistola em punho, 302 policiais militares e 77 civis da Bahia adotaram o discurso como arma. Decidiram pendurar o distintivo por um tempo para tentar a carreira política, seja como candidatos a prefeito, vice ou vereador. O crescimento no número de policiais que vão à disputa este ano é de 41% em comparação com a eleição de 2008, percentual muito acima do aumento de 11% registrado em todo o país.
O fenômeno da multiplicação de candidatos policiais não é restrito à Bahia. No Amapá e no Maranhão, o aumento foi de 76% e 46%, respectivamente. Além do salto no número de candidaturas com distintivo, os três estados têm outro fator em comum: foram palcos de movimentos grevistas de policiais em 2011 e 2012, com ampla repercussão nacional. No movimento contrário, estados em que as greves não ganharam corpo, como São Paulo, o aumento foi de 8%. Em Santa Catarina, houve queda de 1%. (As informações do Correio)
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