Prontos para o primeiro título. Hoje, às 15h45, em Pituaçu, o Botafogo faz a final da Segunda Divisão da Bahia com a Jacuipense. Para faturar o campeonato, precisa vencer o jogo.
Caso contrário, a taça vai para o time do interior. O alvirubro soteropolitano não conquista um campeonato profissional desde o Baiano de 1938. Para boa parte da torcida, portanto, um título é novidade. E para Diego Higino, artilheiro da competição com oito gols, não é diferente.
Tido com um jogador talentoso, esse atacante de 25 anos tem uma carreira curiosa. Por isso, é frustrado por ainda não ter obtido uma grande glória. Seu começo em cada clube sempre é bom. Porém, na sequência, aparece algum fator externo que atrapalha.
“Quando eu conto, poucos acreditam”, brincou. Diego Higino começou no Galícia. Em 2007, foi artilheiro da Taça Estado e da Segunda Divisão da Bahia. Em 2008, foi para o América-RN. Goleador no Estadual, ele foi obrigado a ir embora antes de disputar o Brasileirão Série B. “O América-RN queria me comprar em definitivo. Porém, houve uma desentendimento com o Galícia, dono dos meus direitos”, lembrou.
E assim sua vida seguiu. No Assu-RN, por exemplo, em 2010, pegou pneumonia e perdeu 7 kg com dois meses de clube. “Fiquei muito debilitado. Quando me recuperei, já era tarde”, explicou. Um ano depois, no Juazeiro, a questão foi estrutura e moradia. “Foi o pior ano da minha vida. Só aguentei um mês. Morava no meio do mato”, reclamou. “Já no primeiro semestre deste ano, estava no São Mateus-ES e a torcida gostava de mim. Porém, passei a ter lesões. Fiz um exame e deu fadiga muscular. Passei dois meses em fisioterapia”, disse.
Agora, no Botafogo, outro recomeço. E o sonhado título finalmente se aproxima. “A artilharia do campeonato e o acesso do Botafogo já estão garantidos. E confio que a taça não passa de hoje”, afirmou. (As informações do A Tarde)
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