quinta-feira, 27 de junho de 2013

FIM DO VESTIBULAR DA UFBA EXIGE ADAPTAÇÃO DE CANDIDATO

O novo método para o ingresso na Universidade Federal da Bahia (Ufba), pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), vem despertando dúvidas e debates entre professores e alunos do ensino médio. A decisão foi anunciada na semana passada, estabelecendo a extinção da segunda fase do vestibular e levará em conta apenas a nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Com isso, escolas do ensino médio têm que reformular o conteúdo pedagógico para o próximo semestre. O professor Paulo Rocha, diretor do Colégio Integral, diz que a instituição já tinha a previsão dessa possível mudança desde o início do ano e a programação pedagógica não terá grande alteração.

"Somos a favor do Enem, totalmente oposto à proposta da segunda fase da Ufba. Está de acordo com a realidade do jovem e evita a discussão aprofundada de assuntos desnecessários, tornando o currículo mais útil", avalia Rocha.

Para a coordenadora de politicas de educação superior da Secretaria Estadual da Educação, Norma Videro, este é o momento certo para rever também o currículo das universidades. "Não adianta ter uma seleção interdisciplinar com um currículo disciplinar", aponta.

Inscrições - Os alunos que desejam ingressar em cursos do ensino superior que aderiram ao Sisu devem se inscrever através do site do MEC, com o resultado do Enem em mãos, e optar por cinco cursos de até cinco instituições diferentes.

As notas necessárias para concorrer a cada curso ("notas de corte") serão previamente divulgadas pelas universidades por meio de um edital. Caso a média obtida no Enem não seja suficiente para se candidatar ao curso pretendido, o estudante poderá mudar de opção.
A professora da rede pública do Estado Cristiane Santana destaca que a democratização do ensino superior deve ser feita de forma cautelosa, "para que não haja perda de qualidade".

Para a educadora, a possibilidade de mais candidatos participarem do processo deve contar com o incentivo ao aprendizado. "É importante democratizar o ensino, mas sem perder a qualidade, mantendo o cuidado para que a facilidade não se torne banalidade", reflete Cristiane. (As informações do A Tarde)

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