domingo, 30 de junho de 2013

IMPASSE DIFICULTA A CONTRUÇÃO DO NOVO AEROCLUBE

A construção de um novo Aeroclube depende de um acordo entre o Consórcio Parques Urbanos, que administra o empreendimento, a prefeitura e o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA). A promotora de Justiça Rita Tourinho informa que aguarda proposta do consórcio para justificar a prorrogação do contrato até 2056 e resolver o impasse.

"Essa prorrogação, por lei, ocorreu no final da gestão do prefeito João Henrique. O consórcio tem que apresentar uma contrapartida muito grande para a comunidade. Se não justificar, vamos judicializar", adianta Rita. Ainda segundo a promotora, o consórcio deve cumprir obrigações da primeira versão, como construção de um parque e passarela.

O secretário da Casa Civil, Albérico Mascarenhas, conta que, caso o acordo seja firmado, as obras seriam iniciadas em 2014 e concluídas em dois anos. "Será uma espécie de fashion mall [voltado para moda], climatizado", prevê. A implosão, já anunciada, pode ocorrer ainda este ano.

A área já foi cercada com tapumes metálicos. "É para evitar que passe a servir para marginais assaltarem as pessoas que andam por lá", explica Mascarenhas. De acordo com a gerente de projeto do consórcio, Júlia Mesquita, a segunda versão, que prevê um shopping e um parque, será apresentada nos próximos dias. "Será integrado com parque e terá restaurantes voltados para o mar, cinemas e lojas", descreve Júlia. Devido a uma ação popular , a construção do parque foi embargada em 2008.

"Acho um equívoco a prefeitura querer fazer outro Aeroclube. Tem que ter um caráter público para que qualquer pessoa possa usar, independentemente do poder aquisitivo", opina o arquiteto Nivaldo Vieira. (As informações do A Tarde)

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