O Ministério Público Federal (MPF) na Bahia instaurou, nesta quarta-feira (19), inquérito civil público para investigar danos e responsabilidades relativos à inundação ocorrida no Aeroporto Internacional de Salvador. A apuração tem como base informações veiculadas pela imprensa. As notícias que deram origem ao inquérito trazem fotos e vídeos de água, oriunda das fortes chuvas ocorridas na cidade, que saiam por tomadas e monitores no terminal.
O MPF apura que a situação teria prejudicado o atendimento de uma companhia aérea e encharcado usuários do sistema de transporte aéreo. A portaria de instauração do inquérito leva em conta, ainda, “o grave risco à vida e à integridade física destes". O caso está sob a responsabilidade do procurador da República Edson Abdon, que busca aferir as irregularidades noticiadas e a responsabilidade dos agentes públicos e empresas contratadas para a reforma e a instalação dos sistemas hidráulicos e elétricos do aeroporto.
Com a portaria, Abdon requisitou que a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) preste informações sobre a situação; apresente os contratos firmados com empresas para manutenção e afixação dos equipamentos elétricos e hidráulicos do local; e instaure sindicância para apurar os fatos ocorridos. À Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), requisitou informações e a adoção de providências cabíveis para sanar as supostas irregularidades
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