segunda-feira, 17 de junho de 2013

SEMPS ABRIGA MAIS DE 600 MORADORES DE RUA DE SALVADOR

Vinte e três moradores de rua, que há mais de sete anos faziam dos vãos dos viadutos localizados no entorno do Dique do Tororó suas residências, foram cadastrados pelas equipes de abordagem da Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (SEMPS) e em seguida encaminhados para os abrigos da Prefeitura destinados às pessoas em situação de risco social. Essas 23 pessoas fazem parte de um contingente de 617 moradores de rua que foram abrigados pela SEMPS desde o inicio de maio quando foram intensificadas as ações de abordagem.

No primeiro momento, todos são submetidos a uma avaliação feita por psicólogos e assistentes sociais e recebem atendimento com higienização e alimentação. Em seguida são enviados para os abrigos da Prefeitura ou reencaminhados para suas cidades de origem ou para casa de familiares

“Temos um objetivo: oferecer uma vida mais digna e emancipação social a todas as pessoas que moram nas ruas de Salvador. Queremos que elas reconstruam suas vidas com seus familiares, aqui ou nas cidades de onde vieram, encaminhamos para tratamento aqueles que têm problemas com álcool e drogas, cadastramos no Programa Bolsa Família, no Programa Minha Casa Minha vida se for o caso ou ainda providenciamos documentação e encaminhamos para o Sistema Municipal de Intermediação de Mão de Obra (SIMM) quem mostra interesse em trabalhar”, enfatiza o secretário Mauricio Trindade, gestor da SEMPS.

Sempre acompanhadas de representantes da Federação Brasileira de Direitos Humanos as equipes da Secretaria de Promoção Social deverão intensificar as ações de abordagem com o intuito de convencer os moradores em situação de rua a aceitar os serviços da rede de assistência social disponibilizado pela Prefeitura.

“Outra forma’ de reduzir o contingente de pessoas morando nas ruas é deixar de dar esmolas”, pondera Mauricio Trindade, que recentemente lançou a campanha Dê Futuro Não Dê Esmola, com apoio de instituições religiosas e de organizações não governamentais que se dedicam a ajudar pessoas carentes reduzindo, assim, a exclusão social, a exposição à violência e às drogas e o abandono.

“O ato de dar esmola e comida a quem mora nas ruas acaba sendo prejudicial, pois mantém essas pessoas em um ciclo vicioso de permanência nas ruas. Principalmente as crianças que, sozinhas ou com pais pedem esmolas ou vendem produtos, abandonando a escola. Isto dificulta o trabalho de recuperação realizado pelo Município pelas instituições filantrópicas que nos apoiam. A melhor opção é acionar nossa rede de assistência social para que possamos acolher e abrigar essas pessoas”, finaliza Mauricio trindade.

Por: Sergio Toniello

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