Um homem-bomba detonou explosivos dentro de um restaurante em uma cidade ao norte da capital da Somália, Mogadíscio, causando a própria morte e matando outras 12 pessoas, segundo a polícia local. Mohamed Abdi, um alto funcionário da polícia somali, disse que o ataque na cidade de Beledweyne, cerca de 339 km ao norte de Mogadíscio, também feriu outras 10 pessoas.
Muitos dos que foram mortos ou feridos são civis, segundo o policial, embora é possível que na lista houvesse policiais. O responsável pelo ataque entrou no restaurante e sentou-se entre os comensais antes de acionar os explosivos amarrados em torno de sua cintura, disse por telefone Mohamed Ulusow, morador de Beledweyne que testemunhou a explosão.
O presidente da Somália condenou o ataque e culpou o grupo al-Shabab, ligado a al-Qaeda. “O seu ataque covarde busca parar a vida social e econômica das pessoas na cidade”, disse o presidente Hassan Sheikh Mohamud, em comunicado divulgado após o ataque.
“Esse ataque é um sinal de que o al-Shabab foi derrotado no campo de batalha e não tem mais nada para atacar exceto civis.” Nenhum grupo reivindicou imediatamente a responsabilidade pelo ataque.
O al-Shabab assumiu a responsabilidade por um ataque no mês passado a um shopping da capital do Quênia, Nairóbi. O grupo afirmou que o ataque de 21 de setembro, com um cerco de quatro dias ao shopping Westgate, seria uma retaliação ao envio de tropas do Quênia para a Somália para perseguir rebeldes. (As informações do Estadão)
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