Os muros com traços de pichação da Escola Municipal Metodista Susana Wesley, na Boca do Rio, escondem uma realidade diferente atrás dos portões. Em dois anos, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), da escola aumentou de 4,8, em 2009, para 5,8. Com esse índice, a escola aparece na liderança do ranking das escolas municipais de Salvador. E eles não estão satisfeitos. “Esperávamos mais. A nossa meta era 6”, revela a diretora da instituição Maria José Pires.
Atrás do muro, um prédio distinto, uma quadra e uma grande área dão mostras de como a escola é diferenciada. Além das disciplinas básicas, os 750 alunos têm aulas de música e dança uma vez na semana, sempre relacionadas ao assuntos dados nas demais disciplinas. Há ainda salas específicas para diferentes projetos pedagógicos, como matemática, letramento, escrita e o Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI).
O PEI acompanha crianças com dificuldades de acompanhamento. Na escola é coordenado pela professora Luana Souza. “Nós ensinamos a criança como fazer um planejamento, fazendo relações com a vida dos alunos”, explica. Cadeirante, Gustavo Valente, 10, chegou à escola no início do ano com dificuldades motoras e na fala.
A escola ainda não está totalmente pronta para ele - não há rampas e o material didático usado por ele, como lápis e pincéis, precisa ser confeccionado à mão pelas professoras. No entanto, há um esforço de todos e a programação das aulas de Gustavo é adaptada. Além disso, o garoto também é acompanhado pessoalmente por uma auxiliar de classe. “Todo dia com ele é um novo dia”, afirma a professora Scheila Carvalho. (As informações do Correio)
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