O governo da Venezuela confirmou que 39 pessoas morreram na explosão da refinaria de Amuay, na madrugada de ontem (25) no país. Do total de vítimas, 18 eram da Guarda Nacional Bolivariana, 15 civis e seis estão sem identificação. As buscas permanecem. Há pouco menos de dois meses das eleições presidenciais, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que tenta a reeleição, peiu à população que não se deixe influenciar por tentativas de politização do incidente.
“Peço ao povo para não cair em alarmes desnecessários: não se permitir ser envolvido em mãos daqueles que querem levar vantagem, com apatriotismo óbvio e vil sobre esse evento trágico. Nós somos responsáveis por nossas ações e, consequentemente, como em outras ocasiões, agir no atendimento, defesa e apoio em tudo o que preciso para trazer a paz a todos os interessados”, disse o presidente, em comunicado emitido ontem à noite.
O governo decretou três dias de luto oficial no país. Também reiterou que vários governos da região prestaram solidariedade ao país e à população. A explosão de Amuay, uma das três que formam o Centro de Refinamento de Paraguaná, o principal da Venezuela e um dos maiores do mundo, ocorreu à 1h11 de ontem.
Os peritos investigam a suspeita de a explosão ter sido causada por vazamento de gás propano. A razão do vazamento está sob investigação. O incêndio foi controlado ainda de madrugada, de acordo com as autoridades venezuelanas.
Chávez, no seu comunicado, disse que o objetivo da sua mensagem era prestar solidariedade à população e especialmente às vítimas e suas famílias e amigos. No texto, o presidente informou que todos os órgãos do governo estão envolvidos na operação para dar “respostas imediatas aos atingidos” pela tragédia. (As informações da Agência Brasil)
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