As urnas eletrônicas não vão poder ser emprestadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até julho de 2013, em razão do pleito eleitoral deste ano e também porque vão passar por processo de modernização, o que vai garantir o uso permanente dos equipamentos. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (29), em nota oficial, pelo Colégio de Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs).
De acordo com o presidente do colégio, Marco Villas Boas, a Justiça Eleitoral, “tradicionalmente, cede urnas eletrônicas para uso de entidades de classe e mesmo de governos estrangeiros”. Durante o período de atualização das urnas, “os protocolos serão aplicados apenas quando não representarem risco à garantia eleitoral dos cidadãos”.
Na nota, Villas Boas ressaltou que a atualização, que será feita até meados de 2013, vai gerar economia ao país e garantirá “o reaproveitamento dos equipamentos, antes condenados pela modernização dos sistemas”, evitando-se, portanto, o acúmulo de lixo tecnológico.
O TSE recebe demanda por empréstimos de urnas eletrônicas por parte de governos estrangeiros e também por entidades de classe que se interessam pelo uso do equipamento em processos de votação de seu interesse. As urnas que serão usadas nas eleições de 2012 já contam com o leitor biométrico para a identificação do eleitor por meio das impressões digitais, com exceção dos equipamentos Modelo UE 2004.
De acordo com o TSE, a biometria permite à Justiça Eleitoral garantir ainda mais segurança à identidade do eleitor, uma vez que cada pessoa tem digitais únicas, o que impede a tentativa de fraude no momento da votação.
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