Os dias da concessionária TWB à frente da exploração da travessia Salvador-Itaparica parece estar mesmo com os dias contados. Em documento entregue à Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) nesta terça-feira (21), a empresa preferiu partir para o ataque contra o governo e desqualificou auditorias feitas pela Fipecafi e Auditoria Geral do Estado (AGE).
Expressões como “argumento maroto”, “trabalhos tecnicamente inconsistentes” e “crassos equívocos” estão presentes na defesa da TWB. Acusada de descumprimento de cláusulas contratuais, a empresa tenta inverter o jogo, ao atribuir tais irregularidades ao governo: represamento de reajustes tarifários anuais (desde 2010 congelado), antecipação para o ano 5 da concessão do investimento previsto para o ano 10 – o que teria aumentado o custo financeiro, sem retorno – retirada do âmbito da concessão de área conhecido como "terreno da Ribeira" para manutenção das embarcações, entre outros itens.
Por fim, a concessionária solicita a extinção do processo de caducidade do contrato ou o reconhecimento da ausência de responsabilidade da empresa pela atual situação do sistema ferry boat. A empresa ainda diz que não teve, durante o processo, amplo direito ao contraditório e defesa. (As informações do A Tarde)
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