sábado, 22 de junho de 2013

MANIFESTAÇÃO: BALANÇO INCLUI DANOS A 4 VIATURAS, MAIS DE 40 PONTOS, ORELHÕES E LOJAS

A maioria dos 20 mil manifestantes que decidiram tomar as ruas do Centro de Salvador na tarde de quinta-feira era de cidadãos querendo fazer história, mas a minoria que saiu com o espírito de baderna conseguiu fazer muito estrago. Lojas saqueadas, ônibus incendiados, pontos de ônibus depredados e outros tantos prejuízos que ficaram na conta dos pequenos empresários e do próprio cidadão, que pagará o conserto através do dinheiro público — veja abaixo o balanço das depredações.

O governador Jaques Wagner (PT) refutou o argumento de que as depredações teriam sido uma resposta à violência empregada pela Polícia Militar nos confrontos que marcaram a manifestação. “Após o protesto, na Avenida Sete não havia mais policiais, e mesmo assim houve casos de vandalismo. Como aconteceu também no Rio Vermelho, onde não havia nada programado em relação ao evento. Na minha opinião, esse rio não corre para um lugar bom”, disse. O governador detalhou o que de patrimônio público estadual ficou quebrado com a ação dos vândalos, mas disse não ter contabilizado ainda o valor total do prejuízo.

O prefeito ACM Neto (DEM) também preferiu evitar contabilizar os prejuízos. “A prefeitura vai tranquilamente, como já começamos a fazer, a limpar as ruas, vamos recuperar tudo que eventualmente tenha sido danificado ontem em Salvador. Praças, abrigos de ônibus, algumas placas oficiais. Não tenho estimativa de preço, mas não é nada que fuja da possibilidade da prefeitura de dar uma resposta imediata”, disse.

Em entrevista, o prefeito afirmou que não pretende proteger praças e esculturas públicas hoje, quando se espera uma nova manifestação. “Não tem sentido. A praça pública é pública. Ela só tem razão de ser se toda pessoa puder dela desfrutar. Não tem sentido fazer vedação. O que a gente pede é que as pessoas cuidem da cidade. O espaço público pertence a todos, não ao governo, e sei que a grande maioria dos manifestantes tem essa compreensão”, disse. O prefeito avaliou o movimento social como “legítimo” e “nobre”, e ponderou que a minoria “não irá macular este processo”. (As informações do Correio)

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