Um dia após a Secretaria de Ordem Pública (Semop), Procon-BA e outros órgãos de proteção do consumidor proibirem os 200 barraqueiros licenciados pela prefeitura de alugar sombreiros e cadeiras, o CORREIO flagrou comerciantes cobrando pelo uso dos equipamentos no Porto da Barra.
O barraqueiro Carlos Augusto Santos, 56 anos, garante que os seus clientes são avisados de que só irão pagar pelo que consumirem. Ao longo da praia, entretanto, era cobrado até R$ 5 por assento. A bibliotecária Eneida Almeida disse que para utilizar duas cadeiras, sem o guarda-sol, desembolsou R$ 8. “Com o sombreiro é R$ 10”.
Segundo o superintendente do Procon-BA, Ricardo Maurício Soares, o órgão ainda não tem registro de consumidores que tenham se sentido prejudicados após a divulgação das recomendações. “A denúncia também pode ser feita na Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon), mas cabe à prefeitura notificar o comerciante”, disse.
O gerente comercial Leonardo Cipriano disse ter lido a respeito da proibição e comentado com o barraqueiro que lhe abordou. “Mas disseram que não eram esses (os novos) kits”, afirmou. A secretária da Semop, Rosemma Maluf informou que haverá tolerância aos barraqueiros irregulares até o fim do Carnaval, quando o restante dos equipamentos serão entregues. (As informações do Correio)
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