Com a presença dos veteranos astros Julio Cesar, Luis Fabiano e Ronaldinho Gaúcho, o técnico Luiz Felipe Scolari anunciou nesta terça-feira (22) a primeira convocação em seu retorno ao comando da seleção brasileira. A lista com 20 nomes, que também manteve uma base que vinha sendo utilizada por Mano Menezes, é para o amistoso contra a Inglaterra, marcado para o dia 6 de fevereiro, no Estádio de Wembley, em Londres. Mas já serve como referência neste começo de trabalho para a disputa da Copa das Confederações e da Copa do Mundo.
Preocupado com o pouco tempo de preparação para a Copa das Confederações, que acontecerá de 15 a 30 de junho, e também para o Mundial de 2014, Felipão já tinha adiantado que poderia utilizar jogadores mais experientes. Assim, Ronaldinho Gaúcho, com quem ele trabalhou na conquista do pentacampeonato em 2002 e que era pouco aproveitado por Mano Menezes, foi chamado. Mas Kaká, dessa vez, ficou de fora.
A presença de Ronaldinho Gaúcho na seleção também era um desejo do presidente da CBF, José Maria Marin, que, assim como fazia com Mano Menezes, teve acesso à lista de convocados de Felipão antes da divulgação. Para fechar o grupo, no entanto, o treinador contou apenas com a colaboração de seu auxiliar Flávio Murtosa e do novo coordenador técnico Carlos Alberto Parreira.
Além dos veteranos Julio Cesar, Luis Fabiano e Ronaldinho Gaúcho, Felipão trouxe algumas novidades em sua primeira convocação para a seleção. O lateral-esquerdo Filipe Luis (Atlético de Madrid), o meia Hernanes (Lazio) e os zagueiros Dante (Bayern de Munique) e Miranda (Atlético de Madrid) são jogadores que não tinham muita chance de defender o Brasil sob o comando de Mano Menezes.
Mas, apesar de algumas novidades, Felipão também manteve uma base que vinha jogando nos últimos tempos com Mano Menezes. É o caso de nomes como Neymar, David Luiz, Daniel Alves, Paulinho, Oscar, Hulk e Lucas. Ele, no entanto, não pôde contar com alguns jogadores importantes, que certamente fariam parte do grupo: o zagueiro Thiago Silva, que está contundido no Paris Saint-Germain, é o maior exemplo. (As informações da Agência Estado)
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