Caminhar na Rua Lima e Silva, a principal via da Liberdade, é um desafio. É preciso desviar de tendas improvisadas, se apertar em trechos da calçada por onde só passa uma pessoa ou até mesmo se arriscar na pista. Ali, o comércio informal não vai acabar, mas a Secretaria Municipal da Ordem Pública (Semop) promete iniciar a organização dos ambulantes antes do Carnaval - até o dia 20.
“Diferente da Avenida Sete, na Lima e Silva não temos transversais para alocar o comércio. Vamos, então, pensar em uma rua para o uso coletivo, que permita o comércio, mas que também seja possível ter uma organização para quem quer caminhar na calçada”, diz a titular da Semop, Rosemma Maluf.
Na Lima e Silva, os equipamentos dos ambulantes serão padronizados. Além disso, só poderão atuar na área os vendedores licenciados. Quem não tem licença vai ter que deixar o local e indicar, com regularização do cadastro na Semop, um ponto da cidade onde deseja trabalhar.
“Já começamos a estudar a quantidade de postos, se houver a possibilidade de ampliar a quantidade que temos hoje, consideraremos o critério de antiguidade no pedido de licença feito na Semop. Isso é o mais justo”, explicou a secretária Rosemma Maluf.
Atualmente, de acordo com a Semop, há cerca de 210 ambulantes licenciados no bairro. Já o número de vendedores atuando sem licença ainda não foi levantado pela prefeitura. O que se sabe de antemão é que a quantidade varia muito ao longo do ano.
“A gente que está aqui todo dia percebe que tem muitas pessoas que só aparecem no mês de movimento, um dezembro, um junho. (A prefeitura) tem que ter critérios, claro que todo mundo precisa trabalhar, mas com organização”, diz Carlos Augusto Oliveira, presidente da Associação dos Dirigentes Empresariais da Liberdade (Adiel). (As informações do Correio)
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