O empresário Paulo Sérgio Costa Pinto Cavalcanti, apontado pela Receita Federal como cabeça de um suposto esquema de sonegação fiscal, investigado na Operação Alquimia, reuniu nesta quarta, 31, num auditório do Salvador Business Flat, na capital baiana, representantes de empresas, instituições bancárias e fornecedores da Sasil Industrial e Comercial de Produtos Químicos Ltda para explicar a situação criada com sua prisão temporária e o bloqueio dos bens das 26 empresas do grupo, determinado pelo juiz Bruno Savino, da 3ª Vara Federal da Subseção de Juiz de Fora (MG), onde o caso está tramitando.
Na saída do encontro, aparentando tranquilidade, mas visivelmente indignado com o episódio - ao qual classificou de “atitude arbitrária e brutal” - ele negou participação em qualquer esquema de sonegação fiscal. Cavalcanti estava na Europa quando a Operação Alquimia foi deflagrada e retornou ao Brasil no dia 22 de agosto e se entregou ao posto da Polícia Federal do aeroporto da capital baiana, sendo preso.
O empresário passou cinco dias no Conjunto Penitenciário da Mata Escura. Foi libertado na sexta, 26. Ele contou que foi bem tratado pela PF e não chegou a ser algemado.
“Eu vim espontaneamente, não soneguei nada, foi o que eu disse ao delegado da PF. Saí para vir para meu país porque eu tenho que estar no meu país, minha empresa, meus funcionários, meus amigos, meus valores, minha dignidade e isso ninguém vai tirar. Voltei e estou aqui para responder a qualquer pessoa que me procurar que eu não devo nada a ninguém”, disse. (As informações do A Tarde)
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