A Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia (Ufba), na Federação, agora tem um poço de petróleo. Pelo menos no aspecto estrutural da coisa. É claro que, de lá, não vai sair um barril sequer do líquido preto. O espaço, batizado de Laboratório de Elevação Artificial (LEA), foi construído para que se possa descobrir novas tecnologias de exploração.
A missão ficará a cargo de técnicos especializados que, juntos com o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, participaram ontem da inauguração do empreendimento.
O LEA contou com investimentos de cerca de R$ 2,4 milhão da Petrobras e é o maior laboratório do tipo no mundo. A unidade é capaz de reproduzir condições parecidas às encontradas nos poços reais de escavação de petróleo. Com direito até a uma máquina de bombeio, ele simula três poços de produção, em escala real, através de longos tubos. A grande diferença é a profundidade - 32 metros -, bastante inferior a de um poço real.
Um dos coordenadores do projeto, Leizer Schnitman explica que cada tubo trabalhará um método diferente de elevação do fluido. “Um será o bombeio centrífugo submerso, o outro é o bombeio de cavidade progressiva e o terceiro ainda não foi definido”, contou. (As informações do Correio)
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