O empresário Paulo Cavalcanti, apontado como um dos cabeças de um suposto esquema de sonegação fiscal investigado na Operação Alquimia e preso na segunda-feira, 22, ao desembarcar no aeroporto de Salvador, após passar dez dias na Europa, qualificou de “avalanche de acusações absurdas referentes a sua pessoa” as notícias publicadas sobre o caso.
Ele se manifestou por meio de uma “carta à sociedade” lida antes da entrevista convocada pelo advogado do empresário, Gamil Föppel, na terça, 23, na capital baiana. Do aeroporto, Cavalcanti foi conduzido sem algemas para a superintendência regional da Polícia Federal, onde foi ouvido por 10 horas.
Depois transferido, na manhã de terça, para o Centro de Observação Penal do Complexo Penitenciário da Mata Escura, para onde foram conduzidos os 14 detidos na operação, a maior parte liberada. Além de Cavalcanti, quatro permanecem detidos.
O empresário repeliu a condição de “foragido” e não se “furtou a esclarecer qualquer dúvida” sobre o caso. Contou que estava em férias com a família e deixou o Brasil sem qualquer restrição há dez dias, “antes da emissão das medidas cautelares que vinham sendo preparadas em sigilo”. (As informações do A Tarde)
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